A União Nacional dos Taquígrafos – UNATAQ
É uma associação sem fins lucrativos, com atuação em todo o território nacional, que congrega e representa os profissionais taquígrafos de todo o Brasil, como entidade representativa dos seus interesses.
Missão
Visão
Valores
Origem
A fundação da UNATAQ teve origem na Jornada de Taquigrafia Parlamentar, no Chile, em novembro de 2000, onde houve a participação brasileira junto aos colegas uruguaios, argentinos e chilenos.
Nessa Jornada, foi fundada a Federação Ibero-Americana de Associações de Taquígrafos – FIAT. A participação do Brasil foi um grande destaque e as taquígrafas brasileiras Adriana Fonseca, do Rio de Janeiro, e Nina Vargas, do Rio Grande do Sul, acabaram palestrando, mesmo sem estar no programa. O Brasil, então, assumiu o compromisso da realização do próximo Congresso de Taquigrafia Parlamentar e Judiciária.
Havia, porém, uma exigência a ser cumprida: O Brasil só poderia se filiar à FIAT por meio de uma associação nacional de taquigrafia.
DO INÍCIO
Ao retornar ao Brasil, os taquígrafos do Rio Grande do Sul, capitaneados pelas taquígrafas Nina Vargas e Nívea Veit, iniciaram os trabalhos para a preparação do Congresso Internacional de Taquigrafia. No entanto, ainda continuava pendente, a necessidade do apoio da associação nacional.
Nesse sentido, foi convidado o taquígrafo Fernando Salgado, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, para ajudar no contato com os taquígrafos de todo o Brasil a fim de marcar um encontro preparatório para a reunião.
Foram contatadas todas as Casas Legislativas do País, por meio da Diretoria de Taquigrafia, em contato direto com a pessoa encarregada pelo setor, ou através da Diretoria Geral da Casa. Muitas delas não possuíam e-mail, muitas não dispunham de fax e outras dificuldades que tiveram que ser enfrentadas naquele momento. O tempo passava e era necessário que fosse marcada urgentemente uma data para o encontro dos taquígrafos brasileiros, razão pela qual nem todos puderam ser contatados, principalmente os colegas ligados aos tribunais, sejam eles estaduais ou federais.
De fato, muitos taquígrafos deixaram de ser convidados, afinal no momento desse encontro nacional havia poucas pessoas fazendo todo esse trabalho de aglutinação e, ainda, existia o fator pressa para a realização da reunião. Era junho e o Congresso Internacional realizar-se-ia em novembro. A escolha de realização do encontro em Brasília foi por ser um local central, mais acessível a todos.
Pensava-se, àquela época, em reativar a Associação Brasileira de Taquígrafos – ASBRAT, visto que o Taquígrafo Carlos Benedicto Cunha de Menezes, presidente da referida associação, foi chamado a esse encontro.
COMO FOI FUNDADA
Ao encontro, que aconteceu em Brasília nos dias 24 a 26 de junho de 2000, na sede da UNALE, compareceram taquígrafos representando 18 estados do Brasil, dentre eles representantes de várias Assembleias, da Câmara Federal, algumas câmaras municipais e do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul.
Na oportunidade, foram discutidos vários temas ligados à profissão, trocadas experiências de trabalho e – o mais importante – todos falaram e deram suas opiniões, nomeando suas necessidades, que eram as mais diversas possíveis. Havia uma empolgação e ansiedade de compartilhar suas situações, pois há muito tempo não havia um encontro como aquele.
Estava dado o passo inicial para o debate nacional e para a união nacional de todos.
Quando foram iniciados os debates sobre a necessidade de apoio de uma entidade nacional, com vistas à realização do Congresso Internacional, a maioria dos presentes era favorável à reativação da ASBRAT, o que foi refutado, porque isso significava reativar o CNPJ e consequentemente pagar uma série de encargos financeiros. Foi, então, que o presidente da ASBRAT, o taquígrafo Carlos Benedicto (DF), sugeriu que se fundasse uma nova associação nacional, uma vez que ali estava representada a maioria dos estados brasileiros.
Descartada a proposta inicial da reativação da ASBRAT, os presentes passaram a elaborar a ata de fundação da nova entidade. Após várias sugestões, chegou-se ao nome UNATAQ, já que a ideia era exatamente essa: unir nacionalmente os taquígrafos.
Nem todos os taquígrafos do país estavam presentes, é claro, mas isso seria solucionado ao longo do tempo, com mais calma, com o contato que seria feito em Assembleias, Câmaras e Tribunais, tendo em vista que a participação de todos no grupo era e é de suma importância. Assim, em 26 de junho de 2001, veio a UNATAQ para somar, para associar cada vez mais taquígrafos e para ter uma atuação firme em defesa da categoria, com a sua ajuda, com a sua colaboração, com suas ideias e o seu apoio.