No Diário Oficial nº138 datado de 24 de julho de 1978 consta a reestruturação do Quadro de Legislativo do Estado do Piauí onde consta a presença de somente um taquígrafo no quadro do Poder percebendo a quantia de CR$3.895,00 e dois Revisores percebendo a quantia de Cr$3.400,00 cada e datilógrafos na contagem de cinco que percebiam 2.600,00.
Com a reformulação feita o Quadro de Taquígrafos da ALEPI constante no Diário Oficial nº 135 datado de 26 de julho de 1976 passou a perceber 2.938,00 e passaram a ser em número de 10. Aos quais constam ainda em pleno exercício da profissão as profissionais concursadas em 1978: Anita Alves Gomes Ferreira, Edna de Sousa Mata, Maria de Fátima Veras de Siqueira, Maria da Conceição Pires Castelo Branco, Vânia Martins Oliveira da Silva. Maria de Fátima de Menezes Costa Moura, Zenildes de Jesus Lopes Monteiro, Maria de Deus Cardoso, Eunice, Iracema.
Àquela época trabalhavam no Setor de Taquigrafia Miguel, Nunes Pereira (taquígrafo), Luís (taquígrafo), Benedito Pereira dos Santos (datilógrafo), Raimundo Alves (datilógrafo), Arnaldo Gonçalves da Silva (datilógrafo).
Conduzia fielmente os trabalhos do setor a Taquígrafa Marisa Rodrigues Monteiro, profissional que conduzia com afinco os trabalhos do legislativo piauiense, entregando em tempo hábil os discursos aos nobres parlamentares da época. D. Marisa Rodrigues Monteiro era Cearense, da cidade de Fortaleza, e taquigrafava com as duas mãos o método Taylor. Vale registrar que melhor taquígrafa o Poder Legislativo não tem registro e foi trazida pelas mãos do Jornalista Pires de Saboia que foi incubido da missãode trazê-la.
Os quadros da Taquigrafia hoje conta com 19 profissionais da taquigrafia. O setor de Revisão de Debates conta com 11 Revisores.
Ainda na Taquigrafia estão em pleno exercício da atividade taquigráfica seis das dez concursadas do primeiro concurso da ALEPI. Concurso esse ocorrido no ano de 1978 quando era Presidente da ALEPI o então Deputado Freitas Neto. São as seguintes: Anita Alves Gomes Ferreira, Edna de Sousa Mata, Maria de Fátima Veras de Siqueira, Maria da Conceição Pires Castelo Branco e Vânia Martins Oliveira da Silva.
Foi sob as mãos hábeis e cérebros ágeis dessas taquigrafas, e demais companheiras, que se encontram, ainda hoje registrada a História do Legislativo Piauiense. Essas profissionais são taquigrafas experientes que ajudam a guardar para a posteridade a História do Legislativo Piauiense.
Em 2000 o Núcleo de Taquigrafia foi totalmente informatizado em 2010 tivemos a implantação do Digitus, software da Casa.
Em 2015 Corina Lopes representou a Alepi em palestra no congresso unataq em Vitória apresentando os erros de editais em provas de taquigrafia e o resultado de sua intensa pesquisa no assunto resultou na Minuta de Taquigrafia que serve como base para os atuais editais de concursos de taquigrafia atuais.
Em 2015 também representou a alepi ba XXIII de taq na Argentina onde demonstrou que o Piauí foi pioneiro da inclusão do ensino de taquigrafia em universidades fato esse ocorrido em 2001 na UFPi ocasião que se fez taquígrafo o atual Chefe da taquigrafia piauiense, Alcindo Rodrigues de Carvalho, sendo essa turma o passo inicial para o Projeto TaqTeen que é a formação de jovens taquígrafos para o futuro através do ensino nas escolas. E também além de apresentar o projeto TaqTeen, lançou o Primeiro Livro Digital em QR CODE de taquigrafia, o Notaril. Livro este feito em 2006 para a comemoração dos 30 Anos da Taquigrafia Piauiense, fato esse que aconteceu em 2009. Em 2017 o mesmo projeto foi apresentado em Sessão Solene Plenária de autoria do Deputado Firmino Paulo em comemoração ao Dia do Taquígrafo.