A taquigrafia que já vinha se reinventando e utilizando a tecnologia ao seu favor,
diante da disseminação da Covid-19 e a sua consequente restrição social, teve a oportunidade
de, mais uma vez, mudar a realidade da prestação dos seus serviços. O Parlamento e os
Tribunais modificaram seus procedimentos, as discussões em plenário tornaram-se virtuais e a
taquigrafia, responsável por publicizar e documentar tais acontecimentos da vida pública, viu a
necessidade de reformular seu modo operacional.
É uma consciência de que a inovação muda, sim, velhos conceitos, mas de forma
positiva, otimizando o tempo sem perder o cerne principal da profissão: o asseguramento da
fé pública.
Estamos quebrando paradigmas, ganhando a oportunidade de executar novas
atividades e de atender a necessidades que extrapolam o registro taquigráfico, e temos a
certeza de que estamos no caminho certo. Ao final dessa alteração de hábitos, a taquigrafia
voltará transformada para uma perspectiva inovadora de trabalho em que o futuro estará,
como sempre esteve, na palma das mãos.